FOTOJORNALISMO
"‘Às vezes nos sentíamos como urubus. Pisamos em cadáveres, metafórica e literalmente, e fizemos disso nosso ganha-pão. Mas nunca matamos ninguém. Acredito que salvamos algumas vidas. E talvez nossas fotos fizeram alguma diferença’, conclui Greg Marinovich, um dos quatro foto-jornalistas sul-africanos que diariamente se embrenhavam nas cidades-dormitórios de Johanesburgo para fotografar a fase mais bestial(1990-1994) da violência entre facções negras. Não fosse por Greg, João, Ken e Kevin, todos eles brancos de classe média, esse painel da brutalidade intestina na África do Sul talvez tivesse permanecido clandestino. Negros morriam como moscas, abatidos como gado - foram 16 mil, só na periferia da grande cidade.
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