A CMTV quis oferecer-nos, e conseguiu, uma delirante caricatura do jornalismo de guerra. Francisco Penim, o sacrificado, ofereceu-se para dar o corpo às balas, vestindo colete à prova das ditas tecido de ridículo do mais espesso que se vende na retrosaria Amália.
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Na disciplina de “Representações dos Media” (aula online, 07.05.2020) tratámos de desvendar mais uma faceta da complexa máquina da informação televisiva, a que reporta à “queda de peças”, à introdução, nos alinhamentos, de “peças de socorro à agenda”, sempre sequiosas por socorrer, mas quase sempre desprezadas.
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O excesso de informação dos novos tempos implora por quem, nos media, nos ofereça linhas-guia para compreendermos o encapelado bulício do mundo. A tarefa cabe, sobretudo, aos comentadores. Em Portugal encontramos um exército deles, quase todos especialistas em quase tudo, o que leva a que fiquemos ainda mais baralhados. Refiro-me, neste caso, à televisão, a caixinha que chega a milhões.
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1994. Em Lisboa lutava-se contra o pagamento da portagem na ponte.
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Começou miudinho no jornalismo. Quando falou connosco, a 22.04.2021, fez as contas e já lá vão 42 anos de caneta e câmaras. Começou aos 18, numa redacção que tinha as seis da tarde como hora de fecho do jornal.
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Confiar em José Gomes Ferreira, um mês antes do colapso do BES (24.06.2014)
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Por mais que o tentem esconder, que a carapaça imposta à profissão os obrigue a parecerem de ferro, por mais que as pessoas que os lêem, ouvem e vêem se esqueçam, os jornalistas, sabem, também têm sentimentos.
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As derradeiras mensagens de quem tinha esperança de que não fossem as últimas. A esperança não tem sido a última a morrer, últimos têm sido eles e elas, a pandemia empurrando-os para um adeus forçado, implacável, cruel.
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"Sentimos falta de tempo para a produção, falta de tempo para a investigação. E quando temos tempo, estamos amarrados ao minuto e meio de cada peça. Resultado: nós damos as headlines das coisas e mais nada. Já ando há um mês a preparar o Jubileu do ano 2000. Tenho que fazer uma peça a explicar o que é o Jubileu, e não é tarefa simples. Mas já percebi que vou ter que ser superficial, deitar fora muita informação, o que se torna frustrante.
LER MAISUm portal de Dinis Manuel Alves.
