728 x 90

Quem vai à guerra, titula e leva…

img

 Assustamo-nos com a “Guerra das bombas”, que são de gasolina, note-se; tomamos nota de um terrível “Braço de ferro no INESC”, da “Bomba relógio”, do “Assalto final”…

 Há guerras que deviam espoletar pétalas: “Uma bomba chamada Rosa”.

No desporto, principalmente no futebol, escolher a arma certa é meio caminho andado para se ganhar a guerra: “Vinha foi arma oposta a Cadete”; “O tanque e o míssil”; “Boavista aposta na técnica para abater ’panzers’ alemães”.

“Sendo a actividade desportiva um confronto entre pessoas, é razoável a utilização de terminologia inspirada na linguagem militar” — sustenta Antonio Alcoba (1993: 161-162), adiantando outra razão para títulos tão bélicos nas notícias desportivas: “Ao utilizar terminologia militar, o jornalista fá-lo para tornar mais compreensível o que se passa no terreno de jogo”.

Apresentação powerpoint de suporte a aula na disciplina de Arte e Técnicas de Titular, Licenciatura em Jornalismo, ISMT, Coimbra

PARA VER AQUI
 



►PARA SABER MAIS SOBRE A ARTE E AS TÉCNICAS DE TITULAR, LEIA:
Foi você que pediu um bom título?
Dinis Manuel Alves (2003), Coimbra, Quarteto Editora. 324 páginas

Leia também a recensão do livro por Joaquim Fidalgo.

O livro analisado pela revista "MEDIA XXI"