Um texto é um texto, pode ser sempre o mesmo texto e sair à rua vestido de muitas maneiras diferentes. Tudo a ver com a roupagem gráfica que lhe couber em sorte; mais discreta, mais simples, mais banal, sem adereços, ou mais garrida, espampanante, pronta a ofuscar os olhos de qualquer leitor.
Em ocasiões especiais pode vestir-se de luto, passando do banal ao tétrico.
É do que este tutorial em vídeo, mexendo e remexendo em notícia sobre o coronavírus.
Transbordando a vertente gráfica, interessa dizer ainda que este exercício nos pode levar a discutir a "objectividade" que muitos persistem em indexar ao jornalismo.
Afinal, pode ser sempre o mesmo texto e deixar de ser sempre o mesmo texto, sendo sempre o mesmo texto.