Tínhamos andado por outras reportagens. Era meia-noite, uma da manhã, entrámos no estacionamento subterrâneo do edifício da Segurança Social de Coimbra.
Escuro cá fora, lá dentro era negro-breu.
Entrámos no carro, ligámos os faróis e pressentimos uns vultos ao fundo.
O normal seria trancar as portas e fugir dali a sete rodas.
Resolvemos, antes, aproximarmo-nos com o carro, máximos acesos, saímos do Opel com a máquina fotográfica e o resto, artigo com miséria exposta, é o que podem ler AQUI .
Dinis Manuel Alves, Tal & Qual, 15.02.1991
