Assim rezava o e-mail do EL PAÍS recebido a 28.03.2021:
"Estimado lector:
Mi nombre es Mariano Zafra y soy el redactor jefe del nuevo equipo de Narrativas Visuales. La mayor parte de la información que recibe el cerebro son imágenes y este las procesa miles de veces más rápido que el texto. Además, la información que llega a través de imágenes la recordamos hasta un 80% mejor. En este departamento aprovechamos la eficacia del formato visual y contamos las noticias a través de imágenes. El secreto es transformar la información (los datos) en imágenes. ¿Cómo? A través de mapas, gráficos, animaciones, 3D y un sinfín de recursos visuales."
É tendência irreversível. Longe vão os tempos... longe? Sim, lá pelos idos de 2000, 2005, uma eternidade, quando televisões, sobretudo, e jornais, um tanto, demonizavam a caloira world wibe web.
Ainda tinha nome, nome do meio e apelido. Com a fama e a familiaridade de andarmos com ela a todo o instante passou a simplesmente web.
Se não a podes vencer, junta-te a ela, e os jornais em papel assim fizeram, começando de forma muito tosca, tentando emular na web o formato que se vendia nos quiosques.
A mudança radical vive-se agora, alguns mais à frente do que outros, naturalmente.
Sérgio Peçanha diz AQUI que a "Lady Grey", New York Times para os amigos, já só tem olhinhos para o digital e, aqui dentro, para os telemóveis, smartphones e tablets.
Saldanha avisa os mais incautos de que, se se deitarem à sombra do papel, já foram, no NYT e noutras bandas.
O e-mail do EL PAÍS é sinal disso mesmo, contar as notícias através de imagens, como anuncia Mariano, porventura com outros detalhes e mais demora que o tradicional minuto e meio de cada peça televisiva.
E as notícias de jornais também já trazem vídeos a acompanhar, e as rádios também já mostram imagens em movimento.
Não é de hoje mas não tem assim muitos anos.
São as artes da fusão a confirmarem que isto, a web, não matará aquilo - os jornais, as rádios, as televisões -, se estas não quiserem morrer por preguiça.
Apresentação powerpoint para ver aqui (24 slides)
Sugerimos acompanhamentos mais ao fundo, em artigos relacionados.
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