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Violada no Auditório

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Não vamos, é claro, revelar já o episódio denunciado no título. Dizer apenas que se passou com centenas de pessoas a assistir, e que o violador era figura bastante popular na sociedade brasileira.

Aperitivo para uma segunda rodada de títulos impostores.

Com patente registada pela imprensa popular, surgem também na chamada imprensa séria, nos jornais de referência. E vão surgindo neste último segmento com frequência algo preocupante, a atentar nos exemplos denunciados pelos leitores e provedores dos jornais.
Abundam as (más) razões para que tal aconteça. Desde logo a busca incessante do excepcional, que pauta a profissão. Porque os leitores anseiam pelo disruptivo.
Já lá vai o tempo dos artigos ou notícias em verso; das canções comentando as notícias (o tempo dos ocasionais, quando a notícia impressa sucede à manuscrita, finais do século XV).
Atrás dos tempos vêm tempos, hoje vive-se a euforia da informação-espectáculo, prioridade à desmedida, a ponderação às malvas

Algumas dezenas de exemplos nesta apresentação powerpoint
 

Os interessados que falharam o primeiro episódio de imposturas a título, podem visioná-lo aqui:
Morto engravida funcionária da morgue
 

Tema tratado no livro "Foi Você que Pediu um Bom Título?" (Dinis Manuel Alves, Quarteto, 2003), páginas 30-48, disponibilizadas em ficheiro pdf.
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