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O JORNALISMO TELEVISIVO NA ÓPTICA DOS PROFISSIONAIS

Uma labuta com muita luta

  • In TV
  • 2021-02-25
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“Falta de tempo”, “stress”, “falta de imagens”, “falta de meios técnicos adequados”, a “intimidação que a câmara provoca” a muitas das fontes, a “concisão com que têm que ser dadas as notícias”, foram alguns dos factores referidos como os que perturbam, com mais regularidade, a actividade de um jornalista de televisão.

Houve ainda quem tivesse apontado a “variedade de temas a tratar”, “divergências de critérios entre jornalista e editor”, “indisponibilidade de outro elemento da equipa”, o “peso elevado e o anquilosamento” da máquina e estrutura televisivas, “máquina pesada que depende de demasiadas pessoas e muitos meios técnicos”, “dificuldades em obter material de arquivo”, “factores políticos”, também os “caciques locais”.

Os trabalhos que culminaram na defesa da dissertação de doutoramento "Mimetismos e determinação da agenda noticiosa televisiva : a agenda-montra de outras agendas", incluíram cinco semanas de observação directa (1999) nas redacções das estações de televisão RTP1 (Lisboa e Porto), RTP2, SIC e TVI.

No capítulo IV de “DA MÁQUINA ENFATIZADA À MÁQUINA CONSTRANGIDA – Mal Dita Televisão"*, um dos quatro livros em que se desdobrou a publicação da tese, detalhamos os resultados de inquérito efectuado aos jornalistas dessas redacções.

Desse capítulo, intitulado "O jornalismo televisivo na óptica dos profissionais", extraímos o excerto que aqui publicamos (páginas 170-184).

PARA LER AQUI (pdf, 15 páginas)

* ALVES, Dinis Manuel. Mar da Palavra, Coimbra, 2011.