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LIVRO DE DINIS MANUEL ALVES

Do Teatro Club ao Cineteatro da Lousã : 1933-1947

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  Esta é a história de um sonho, daqueles sonhos que fazem mover os Homens de olhos bem abertos. Um sonho que nasceu num complexo cadinho de bairrismo, amor pela terra natal, amor pelo cinema e pelas artes, e revolta. Contra a intolerância de uns tantos que se julgavam donos da Verdade que não tem dono, que é de todos e não é de ninguém.

 Esta é a história de um sonho, daqueles sonhos que fazem mover os Homens de olhos bem abertos. Um sonho que nasceu num complexo cadinho de bairrismo, amor pela terra natal, amor pelo cinema e pelas artes, e revolta.
Contra a intolerância de uns tantos que se julgavam donos da Verdade que não tem dono, que é de todos e não é de ninguém.

As paredes do Cine-Teatro da Lousã não lembram aos menos avisados que aquele edifício tem uma história prenhe de mil estórias que merecem ser contadas.
Cinquenta anos de vida, milhares de horas com sabor a beijos, cheiro a pólvora, écran bendito que nos deste Ingrid Bergman, Bogart, Fritz Lang, António Silva, Coppola, Beatriz Costa, Spielberg, Branca de Neve, Vasco Santana. Sabor a risos, lágrimas também, dramalhões e kung-fus, muitos filmes portugueses, filmes de qualidade, se calhar nem todos, os filmes de que a gente gosta.

VEJA O SITE "NIMAS", PRODUZIDO COM MATERIAL RESULTANTE DA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA QUE RESULTOU NO LIVRO

Dinis Manuel Alves não aborda neste livro os cinquenta anos de ouro de uma casa muito querida na Lousã. Trata do sonho que homens de rija têmpera alimentaram durante vários anos, o sonho da construção de um Teatro-Club que a sua terra merecia, esta terra que amaram como poucos, esta vila quási cidade.

Trata do sonho e das sequelas de um processo salvo in extremis de virar pesadelo.
No cinema o happy end sempre montou arraiais, o Teatro-Club da Lousã obedeceu ao fado, mesmo que para tal tivesse que mudar de nome.

Este livro, para além do mérito da morosa e profunda investigação levada a cabo pelo autor, para além da escrita saborosa a que já nos habituou, vale muito pela Homenagem às gentes empreendedoras da Lousã, de José Cardoso a Mário Machado, do Comendador Correia de Seixas a José Carranca Redondo, Manuel Paulo, António Miguel, Luiz Correia, Eugénio Amaro, António Baptista d’Almeida, Abel Batista, Mário Mendes, o “anónimo nº 3” que também subscreveu algumas acções…
Treze longos anos aqui escalpelizados à lupa, longa panorâmica pontilhada por grandes planos que nos fazem viajar em agradável flash back até 1933, cais de embarque de um Teatro chamado desejo que se haveria de cumprir a 4 de Outubro de 1947.

A televisão e o vídeo quiseram roubar-nos o Cine-Teatro, quatro décadas depois.
Não deixámos. Em hora feliz assumiu a Câmara Municipal o pesado mas gratificante encargo de manter de pé, em plena funcionalidade, um edifício que é património do Concelho, ex-libris de todos os que, como nós, amam demais a Lousã.


Intervenção de Dinis Manuel Alves na cerimónia de apresentação da obra (5 de Outubro de 1997)

PRESS RELEASE


Autor: ALVES, Dinis Manuel, 1958- Título: Do Teatro Club ao Cineteatro da Lousã : 1933-1947 / Dinis Manuel Alves Publicação: Lousã : Câmara Municipal, 1997 ISBN: ISBN 972-95811-4-2 Nº do Depósito Legal: PT|115229/97 Assuntos: Cine-Teatro da Lousã / Teatro-- --Lousã CDU: 792(469.322) Cota: 1-7-157 BMC 454566 1-7-157 BMC 451654 1-7-157 BMC 457709

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